terça-feira, 3 de maio de 2016

A discórdia está acesa.

O poeta romano Virgílio viveu no século I a.C 

e morreu quando Maria de Nazaré, Nossa Senhora, nascia. Escreveu o poema Eneida, a epopeia da fundação de Roma por troianos que escaparam da destruição de Troia pelos gregos. Na edição que estou lendo o professor Paulo Matos Peixoto, faz uma ressalva: “O poema há de ser apreciado dentro do sentido panteísta que animava a civilização romana do seu tempo, tudo era atribuído à influência dos vários deuses que governavam o mundo”.
À página 180 um espírito maligno chamado Alecto se ufana, dizendo: “A discórdia está acesa e a guerra furiosa! E ainda posso espalhar a loucura por toda a zona circunvizinha e realizar alianças com ambos os partidos e, então, toda a Itália pegará fogo e nos seus filhos, de corações inflamados nascerá o desejo da guerra insana”.
Como diz minha neta Pâmela, como o homem deixou de acreditar naqueles deuses também deixará de crer nos demônios. Mas como diziam os antigos espanhóis, segundo Cervantes em Dom Quixote: Yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay ...  
Tudo o que estamos vendo ser exposto pela justiça federal, a incrível roubalheira que se apossou do Brasil, não pode ser creditada só à falta de ética, à má educação, à falta de reverência ao Criador e ao apelo insistente do mundo exibicionista e egoísta pós-moderno. Com certeza existem seres puramente interessados em nos ver sofrer e morrer horrendamente. Então, é ficar vigilante, protegendo o coração e dominando nossas vontades. Siga esta admoestação do apóstolo Pedro (1 Pedro 5:8): “Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar”.

Não acredita, não?! 

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