Vez por outra recebo um texto do professor José Renato Santigo, doutor
em Gestão Empresarial, hoje foi este: “Ao longo de qualquer caminhada, após
certo tempo, pelo menos duas coisas nos motivam a chegar ao nosso destino.
A primeira delas é a proximidade, que tende a fazer com que encontremos
os últimos grãos de energia, ainda que eles já estejam tão escassos.
No entanto, se continuamos distantes, costumamos utilizar outra. Olhamos
para trás e buscamos enxergar o ponto de partida”.
Posso falar de minha experiência como
ciclista. Quando saímos para um longo pedal cheio de dificuldades, focamos no
lugar que escolhemos visitar ou, quando é um círculo, no retorno a casa. Então,
acontece o seguinte, quando estamos pelo meio da empreitada deixamos nossa
mente refazer o percurso lembrando o que já vencemos de dificuldades até ali. Isso nos empolga e anima para seguir adiante.
Porém, quando já estamos com menos de um
quinto de caminho a vencer mandamos, ou automaticamente, nossa mente pensa na
linha de chegada. O lugarejo com aquela refeição gostosa e uma cerveja
geladinha, ou a cachoeira com a água fria e revigorante. E então as pernas
ganham força e andamos mais ligeiros. Mas melhor tonificante não há do que se
pensar na casa da gente. Esse pensamento tira todas as dores musculares, nossos
pés ganham asas e voamos. Como é que isso acontece? De onde vem esta força inesperada? Quem somos nós que só nos conhecemos plenamente quando bem desafiados?
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