terça-feira, 8 de março de 2016

De onde vem a força inesperada?

Vez por outra recebo um texto do professor José Renato Santigo, doutor em Gestão Empresarial, hoje foi este: “Ao longo de qualquer caminhada, após certo tempo, pelo menos duas coisas nos motivam a chegar ao nosso destino.
A primeira delas é a proximidade, que tende a fazer com que encontremos os últimos grãos de energia, ainda que eles já estejam tão escassos.
No entanto, se continuamos distantes, costumamos utilizar outra. Olhamos para trás e buscamos enxergar o ponto de partida”.
Posso falar de minha experiência como ciclista. Quando saímos para um longo pedal cheio de dificuldades, focamos no lugar que escolhemos visitar ou, quando é um círculo, no retorno a casa. Então, acontece o seguinte, quando estamos pelo meio da empreitada deixamos nossa mente refazer o percurso lembrando o que já vencemos de dificuldades até ali. Isso nos empolga e anima para seguir adiante.


Porém, quando já estamos com menos de um quinto de caminho a vencer mandamos, ou automaticamente, nossa mente pensa na linha de chegada. O lugarejo com aquela refeição gostosa e uma cerveja geladinha, ou a cachoeira com a água fria e revigorante. E então as pernas ganham força e andamos mais ligeiros. Mas melhor tonificante não há do que se pensar na casa da gente. Esse pensamento tira todas as dores musculares, nossos pés ganham asas e voamos. Como é que isso acontece? De onde vem esta força inesperada? Quem somos nós que só nos conhecemos plenamente quando bem desafiados?   

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