quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Quem se casar com uma mulher divorciada comete adultério.

Porque tantos casamentos se dissolvem? O Espírito Santo está revelando alguma coisa sobre os casais que vivem em segunda nupcia? O cardeal-patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, disse: “Há agora uma maior consciência de que é preciso preparar os católicos para assumirem as exigências de unidade, indissolubilidade e fecundidade do Matrimônio. Infelizmente, o que nós verificamos em muitos casamentos sacramentais é que não houve preparação, disposição nem compromisso. A recente alteração promovida pelo Papa, simplificando os processos relativos à declaração de nulidade matrimonial vem ajudar a determinar se as pessoas estavam convictas, preparadas e em condições para assumir o Matrimônio católico. Temos de ter muita atenção à verificação da validade do vínculo”. 
(para suavizar assunto tão árido uma criação do amigo Ney Tecídio - com sua licença, meu mestre) 

Esta é uma ‘brecha’ para tornar o segundo casamento válido perante Deus e eliminar a condição de adultério vivida pelo divorciado que se casou novamente. Afinal, o que vale é o que Deus disse por intermédio de Seu Filho: “Outrossim, foi dito: ‘Quem se divorciar de sua esposa, dê-lhe certificado de divórcio.’ No entanto, eu vos digo que todo aquele que se divorciar de sua esposa, a não ser por causa de fornicação, expõe-na ao adultério, e quem se casar com uma mulher divorciada comete adultério”.
A chave para a Igreja aceitar um novo casamento é: Não houve verdadeiro casamento naquela belíssima e cara cerimônia. Nenhum dos dois, ou pelo menos um, não respondeu com seriedade as perguntas contratuais que lhe foram feitas.

Estou lendo a Encíclica Alegria de Evangelizar, do papa Francisco, e ele diz (§ 69): “No caso das culturas populares de povos católicos, podemos reconhecer algumas fragilidades que precisam ainda de ser curadas pelo Evangelho: o machismo, o alcoolismo, a violência doméstica, uma escassa participação na Eucaristia, crenças fatalistas ou supersticiosas que levam a recorrer à bruxaria”. E há mais todo o egocentrismo de nosso tempo pós-moderno. Isto tudo faz que o voto seja dado sem intenção de cumprir o compromisso. Assim, perante o Criador não houve vínculo matrimonial verdadeiro.

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