domingo, 1 de novembro de 2015

O número de fundamentalistas está crescendo.

Terminei de ler o livro Jerusalém. 

“Ela é um barril de pólvora que pode explodir a qualquer momento” (p. 644). 
- Mas porquê, Zé? 
“A reconciliação entre o religioso, o nacional e o emocional levou a serem feitos quarenta planos de paz no século XX, e todos falharam”. 
– Ainda não entendi a razão disso. 
“Israel se dispõe a compartilhar a cidade velha, mas os palestinos nunca concordaram formalmente com isso”. Veja só essa situação. O Templo de Salomão depois reconstruído por Herodes foi destruído. Sobre o local os árabes construíram a mesquita de al-Aqsa, local sagrado que um judeu não pode nem chegar perto. 

Ao lado tem a muralha do antigo templo, o Muro das Lamentações, local sagrado para o judeus.

Debaixo da mesquita tem a pedra fundamental do antigo templo. Os arqueólogos israelense fizeram um túnel que passa por baixo do al-Aqsa e perto da pedra fundamental. Então, a superfície é solo sagrado para os árabes e o subsolo o é para o judeus. 
“Simon Peres disse: ‘Jerusalém é mais uma chama do que uma cidade e ninguém consegue dividir uma chama”. Tem mais: “Nova-iorquinos, londrinos e parisienses vivem em sociedades cada vez mais secular e ateísta, mas em Jerusalém o número de crentes abraamicos fundamentalistas – cristãos, judeus e muçulmanos  - está crescendo”. 

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