Terminei de ler o livro Jerusalém.
“Ela é um barril de
pólvora que pode explodir a qualquer momento” (p. 644).
- Mas porquê, Zé?
“A
reconciliação entre o religioso, o nacional e o emocional levou a serem feitos
quarenta planos de paz no século XX, e todos falharam”.
– Ainda não entendi a
razão disso.
“Israel se dispõe a compartilhar a cidade velha, mas os palestinos
nunca concordaram formalmente com isso”. Veja só essa situação. O Templo de
Salomão depois reconstruído por Herodes foi destruído. Sobre o local
os árabes construíram a mesquita de al-Aqsa, local sagrado que um judeu não
pode nem chegar perto.
Ao lado tem a muralha do antigo templo, o Muro das
Lamentações, local sagrado para o judeus.
Debaixo da mesquita tem a pedra
fundamental do antigo templo. Os arqueólogos israelense fizeram um túnel que
passa por baixo do al-Aqsa e perto da pedra fundamental. Então, a superfície é
solo sagrado para os árabes e o subsolo o é para o judeus.
“Simon Peres disse: ‘Jerusalém
é mais uma chama do que uma cidade e ninguém consegue dividir uma chama”. Tem
mais: “Nova-iorquinos, londrinos e parisienses vivem em sociedades cada vez
mais secular e ateísta, mas em Jerusalém o número de crentes abraamicos
fundamentalistas – cristãos, judeus e muçulmanos - está crescendo”.
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