“A Bíblia é
a Jerusalém portátil dos judeus”.
Estou lendo
o robusto livro Jerusalém, de Simon Sibag,
e nesta mesma p. 36, diz: “As
religiões começam com um centelha revelada a um profeta”. Na p. 52, diz: “Profetas
não eram adivinhos dos futuro, mas argutos analistas da situação presente. A
palavra grega propheteia significa “interpretação da vontade de Deus”. A p. 68,
fala do profeta Isaias: “Ele moldou o judaísmo e o cristianismo. Jesus estudou
o livro de Isaias e seus ensinamentos: a destruição de Jerusalém e uma nova
cidade espiritual”. Após sua ascensão os cristãos lembravam o que Jesus falou e ensinou e vários
documentos foram escritos sobre isso. No evangelho de Lucas (21:20-24), conta
que ele anteviu isso: “Quando vocês virem Jerusalém cercada por exércitos,
fiquem sabendo que logo será destruída... Como serão horríveis aqueles dias
para as mulheres grávidas e para as mães com criancinhas”. Citando o
historiador Josefo sobre Jerusalém cercada pelo exército romano sob o comando
de Tito, o livro conta: “Começaram a ficar sem comida. Comiam esterco de vaca,
couro, capim seco e sapatos. Uma rica mulher ficou tão desvairada que matou e
assou o próprio filho”.
Falta-nos um
profeta, uma voz que nos acorde e nos faça dar meia-volta.
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