sexta-feira, 26 de junho de 2015

Não terão condescendência com ninguém.

Volta a ser importante um cristão conhecer a cultura e as intenções dos árabes, o Islã. Assim, fiquei interessado no livro que o amigo Olímpio me emprestou, O Silêncio das Montanhas, de Khaled Hosseini. Na p 81 um personagem que é motorista de um casal rico, conversando com a patroa no carro, conta como é a vida em sua aldeia. Aqui ele fala do mulá, o padre ou pastor de seu povoado:
“ - Nosso mulá nos ensinou que se olharmos a palma de nossa mão, qualquer muçulmano, não importa de que lugar do mundo, vai ver algo espantoso. As linhas formam os algarismos árabes 81 e na outra mão os mesmos invertidos 18. Se subtrairmos dezoito e oitenta e um, o que obtemos? Sessenta e três a idade em que o Profeta morreu.
A mulher deu um riso abafado no banco traseiro.
-Mas um dia um visitante a nossa aldeia foi visitar o mulá que lhe contou a mesma história. Mas o homem, disse: ‘Mulá Shekib, com todo respeito, um dia comparei minha mão com a de um amigo judeu e as linhas eram as mesmas. Como o senhor explica isso?’ Ele respondeu: ‘Ora, então esse judeu tinha um coração muçulmano!’
A súbita gargalhada de minha patroa me encantou”.
- O que esta história ensina, professor Zé?
(na foto morro em forma de pirâmide, serra da Mantiqueira, num lindo pedal à Bocaina de Minas)

Primeiro, que os árabes não toleram que cristãos ou judeus brinquem com suas crenças, mas eles mesmos, entre si, acham humor no fanatismo deles.
Segundo, é que eles não odeiam quem não pertence ao Islã, mas que acham fundamental que todos se convertam a fé.

Terceiro, os muçulmanos que querem poder não terão condescendência com ninguém. 


















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