quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A masoquista cultura de massa



Citando o pensador Theodor Adorno: "A masoquista cultura de massa constitui a manifestação necessária da própria produção onipotente".
Produzir mercadorias tornou-se  a grande necessidade de nosso mundo. No livro Meio Ambiente, mesmo tendo como principal tema este assunto, diz que a produção tem de ser controlada sem diminuir a manufatura de mercadorias.
É evidente que se precisa fazer objetos que atendam aos novos humanos que nascem todos os dias, mas o que ouvem os trabalhadores no "chão das fábricas" é outra coisa: Para manter seus empregos vocês têm de bater nova meta.As metas são sempre maiores do que o aumento da população.
Assim lutando contra as máquinas que engolem  postos de trabalho o operário vive num constante estresse. Na outra ponta o comprador de objetos fabricado precisa ser mantido o tempo todo sob uma estressante pressão psicologica que o induza a adquirir novidades. A roda viva continua. Ficando endividado por adquirir novos produtos o proletário mais depente do emprego que o desgasta tanto. É isto que Adorno chama de "cultura masoquista de massa".
Não se pode fazer nada contra esse círculo vicioso? Podemos. Precisamos dizer não ao desejo de gastar, o contrário do que nos mandou fazer nosso presidente que já foi operário. Também devemos lembrar que a premente necessidade de ter e de fazer está nos mantendo sequestrados. Vigiar, porque estão nos dominando e nos fazendo sofrer. Não podemos gostar dessa situação. Não somos masoquistas e se somos não continuaremos sendo. Com o pé no freio dos gastos vamos escapulindo desta armadilha. 
Fico por aqui, vou trabalhar. Preciso fazer alguém gsstar para que eu possa ganhar o meu. Mas, de leve, venho baixando minhas metas e meus gastos.   

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