segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Desconfie do que diz o jornal

A história tem muitas formas de ser contada. Lendo Plutarco e sua narração sobre o herói legendário Teseu isto fica bem patente. Era tempo da civilização minóica, o reino em Creta dominava o norte da África, as terras da Grécia e do Oriente Próximo. A escrita alfabética começava, Moisés ainda não era nascido e a Bíblia não existia. Até então a façanha de Teseu, do Minotauro e do labirinto era guardada na memória dos contadores de história e as versões dos fatos variavam.
O rei Mino exigiu da cidade de Atenas que todos os anos escolhesse sete rapazes e sete moças de boa aparência e os enviasse a Cnossos como tributo.
"Llegados a Creta estos jóvenes, las fábulas trágicas nos dan a entender, eran encerrasdos nel Laberinto. Devorados por el Minotauro, o perdidos en sus rodeos, y no pudiendo acertar con la salida, allí perecían; y que el Minotauro era, como lo expresa Eurípides, monstruosa prole de biforme aspecto;
y que había nacido de toro y hombre con mezclados miembros"
Esta era uma versão de um fato perdido no passado, a outra...
"Mas Filócoro dice que los Cretenses no admiten esta narración, sino que dicen que el Laberinto era una for-
taleza, sin tener otra cosa de malo que el no poder los presos huir de ella; y como Minos celebrase combates solemnes aquellos jóvenes, combatianr un cretense, que tenía el mayor valimiento con Minos y era su general, llamado Tauro, hombre nada suave y blando de carácter, que trataba con altanería y crueldad a los jóvenes Atenienses".
Mas havia outra versão:
"Aristóteles, hablando del gobierno de los Boteos, manifiesta bien claramente no haber creído nunca que Minos hubiera dado muerte a aquellos jóvenes, sino que hasta la vejez quedaron en Creta como jornaleros".
Assim, seja esperto, desconfie do que conta mesmo um jornal de projeção e aproveite para não julgar muito prontamente a quem denunciam.

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