sábado, 31 de julho de 2010

O que é preciso para me tornar um pensador?

Pegue uma idéia, vire e revire-a de todos os ângulos refletindo em cada aspecto, anote o que descobrir e transmita-nos, preguiçosos mortais, esses novos insights para que nos tornem melhores.
No livro Confissões santo Agostinho pensa sobre o tempo, veja o que ele viu e passou para nós: "Talvez se deveria dizer, com propriedade, que os tempos são três, porém os vejo coexistindo na alma: o presente das coisas passadas (é a memória), o presente das coisas (a visão) e o presente das coisas futuras (é nossa expectativa). Por isso pareceu-me que o tempo é uma distensão da própria alma".
Ora, muito mais tarde outros pensadores chamaram o tempo de continuon e sendo eterna nossa alma vivemos os momentos do passado, estamos vivendo os momentos do presente e algum dia teremos vivido momentos que chamaremos de passado.
No pequeno livro Solilóquios, Agostinho diz que seu alter ego lhe ensinou assim, para ser um pensador: "Peça a Deus força e auxílio para cumprir sua tarefa, começe fazendo isto por escrito. Resuma o que for descobrindo também por escrito e não te inquietes exigindo numerosos leitores, ache suficiente ajudar os seus concidadãos".
Por isto não me canso de escrever para você, meu único leitor.

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