sábado, 31 de julho de 2010

Nunca, nunca mesmo, subestime a Bíblia.


Mas tem de se saber muito para dar o devido valor a ela. Uma pessoa que se preocupa em ampliar seus conhecimentos verá ainda mais coisas maravilhosas nela.
No primeiro livro, Gênesis, conta que em dado momento, próximo a um dilúvio, uma grande porção da raça humana falava uma só língua, mas foram expalhados e então formaram-se vários idiomas e os humanos já não se entendiam.
No livro Atlantis, falando das técnicas - novas soluções encontradas pelos estudiosos - mais modernas da arqueologia, conta sobre aquela língua comum:
"Muitos lingüistas situam o idioma indo-europeu entre 6000 e 5000 antes de Cristo".
A raça dos homo sapiens herdou de seus antepassados, os hominídeos, e mais antigamente ainda, dos primatas, a necessidade de viver em grupos e isto exigia encontrar um lugar favorável para alimentar a comunidade sem as dificuldades que Adão passou: "do solo tirarás teu alimento com o suor do teu rosto". Naquele momento eles encontraram um "paraiso, um jardim do Éden", as margens do mar Negro. Não no litoral de hoje, mas no antigo, mais para dentro.
Porque há 8.000 anos atrás o planeta estava saindo de uma era do gelo que retirou dos mares muita água para fazer as montanhosas geleiras do norte que cobriam quase toda Europa, Ásia e América do Norte. O nível dos oceanos era bem baixo, o litoral de hoje ficava a 18 quilômetros de onde as ondas quebravam naquela época. Dois arqueólogos conversando:
"Ele mostrou um pequeno objeto negro do tamanho do seu punho. Ela o sopesou em sua mão e lançou um olhar incrédulo.
- Um seixo de praia?
- Sim, este objeto foi polido à beira-mar pelo fluxo e refluxo das ondas por milhares de anos. Ao longo de todo este declive nós encontramos evidências de um antigo litoral, cento e cinqüenta metros de profundidade e dez milhas náuticas da costa. Mais surpreendente ainda é sua data. Esta é uma das descobertas mais notáveis que jamais fizemos".
Quando as águas voltaram a subir com o degelo o povo daquele litoral saiu procurando outros lugares férteis e se espalharam. Com o tempo cada comunidade foi modificando sua linguagem e os idiomas se tornaram muitos. Não foi um milagre na torre de Babel, esta história é só um resumo, é para quem sabia, ou ainda sabe, pouquinho sobre o passado do homem.
Agora, saber estas coisas é bom? Tomo por mim, estudar faz muito bem. Nos eleva da materialidade da vida e nos afasta das situações que podem anular toda evolução dos primatas e nos fazer voltar a ser animal.

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