quinta-feira, 24 de junho de 2010

Testando meus limites


Quando um ciclista participa de uma competição ou deixa as trilhas constantemente percorridas e vai longe, a 200 km ou mais ,diz-se que "ele provavelmente estava testando seus limites". No livro de A Cruzada Ouro fala desta necessidade humana, sempre tentar ir mais longe se perguntando: o que existirá depois daquele outro morro.
"A Islândia foi colonizada a partir da Noruega perto do final do século IX, a Groenlândia por Erik, o Ruivo, cerca de um século mais tarde. então, provavelmente, foi daí que os colonizadores vieram. Leif Ericsson era o filho de Erik, o Ruivo, e montou uma colônia viking na América do Norte 500 anos antes de Cristovão Colombo chegar. Eles provavelmente estavam testando os limites de seu mundo. Os fenícios fizeram o mesmo. Os postos avançados mais distantes dos fenícios datam dos períodos mais iniciais de exploração e todos tinham vida curta. Mogador no oeste da África, Cornuália na Grã-Bretanha. Um potencial atraente de comércio, mas bastante distante e vulnerável demais para durar muito tempo".
Os vikings entendiam que a força que empurra àquele que busca ir além de seus limites não é só genética, é espiritual também.
"Os nórdicos acreditavam que aqueles que sentiam sede de correr o mundo seguiam os atalhos deixados por seus ancestrais, por seus companheiros espirituais".
E assim é com cada um, ele busca chegar mais e mais alto, vê até onde pode ir e, se tem um pingo de sabedoria, sente-se satisfeito até onde chegou. É o seu limite.

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