sexta-feira, 21 de maio de 2010

O ser humano tão pequeno


O ser humano tão pequeno, mas usando sua inteligência, descobriu a sua volta ferramentas maravilhosas que o criador por meio de seus agentes, inclusive a natureza, nos forneceu para aumentar nossas capacidades. Não tínhamos força para mover uma pedra muito pesada, descobrimos a lei da alavanca. É o mesmo princípio aplicado as nossas bicicletas que com suas 27 marchas aumentam a força de nossas pernas e nos permitem subir serras com mais de 1.500 m de altitude.
O mesmo aconteceu com nossa visão. Os homens e mulheres que, desde a Babilônia, passavam as noites acordados estudando os astros celestes tinham capacidade limitada para ver, então veio em seu auxílio os vidros curvos (lentes) que ampliavam os objetos e permitia estudá-los melhor e ver muito mais longe. Mas isto foi só o começo. A astrofísica Patrizia Caraveo diz:
"Para entender como e do que é feito o Universo, os astrônomos devem fazer cuidadosos recenseamentos dos objetos celestes procurando medir a sua distância e atribuir-lhes uma massa. Nessa tarefa são ajudados pela maravilhosa simplicidade das leis da física".
Hoje, "o estudo do cosmo é feito por meio da óptica, radioastronomia, raios X e gama".
Mas tem um problema que a Dra. explica: "Há décadas sabemos que a matéria luminosa - aquela que 'vemos' porque emite radiação eletromagnética, ou seja, luz, ondas de rádio, raios X e gama - é apenas uma parcela insignificante (0,05) de toda a matéria que exerce uma função gravitacional. Este é o famoso problema da 'matéria escura', um dos desafios mais estimulantes da astrofísica atual".
'Matéria escura' foi o nome dado pelos astrônomos a uma substância que soma mais de 99% do que existe no universo, mas por ser completamente diferente dos átomos que conhecemos ainda não temos ferramentas para estudá-la.
- E este conhecimento serve pralguma coisa?
- Sei lá! Mas se existe é bom a gente saber, né não?

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