quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

O que é preciso para me tornar um pensador?


Pegue uma idéia, vire e revire-a de todos os ângulos refletindo em cada aspecto, anote o que descobrir e transmita a nós, preguiçosos mortais, esses novos insights para que nos tornemos melhores.
No livro Confissões santo Agostinho pensa sobre o tempo, veja o que ele viu para nós: "Talvez se deveria dizer, com propriedade, que os tempos são três, porém os vejo coexistindo na alma: o presente das coisas passadas (é a memória), o presente das coisas (a visão) e o presente das coisas futuras (é nossa expectativa). Por isso pareceu-me que o tempo é uma distensão da própria alma".
Ora, o tempo está dentro de nós. E sendo eterna nossa alma vivemos os momentos do passado, estamos vivendo os momentos do presente e algum dia teremos vivido momentos que chamaremos de passado.
No pequeno livro Solilóquios, Agostinho diz que seu alter ego lhe ensinou assim, para ser um pensador: "Peça a Deus força e auxílio para cumprir sua tarefa, começe fazendo isto por escrito. Resuma o que for descobrindo também por escrito e não te inquietes exigindo numerosos leitores, ache suficiente ajudar os seus concidadãos".
Por isto não me canso de escrever o que aprendo para você, meu único leitor.

Um comentário:

João Bosco disse...

Existem muitos mistérios fora ou dentro de nós; o tempo e a mente humana talvez sejam os maiores depois de Deus.
Fernando Pessôa diz que o nosso problema é o pensar.
Como eu tenho pressa e para pensar como Santo Agostinho eu preciso de muito tempo, apelei para o Google e achei numa pequena fração de tempo, muitas coisas sobre o tempo; mas acho que perdi meu tempo, pois fiquei mais confuso ainda.
O relógio marca agora 10:40hs e eu estou pensando no tempo e o que eu tinha que fazer está por fazer, porisso antes que fique maluco, acho melhor cumprir minha tarefa de hoje, ...enquanto é tempo.