sábado, 1 de agosto de 2009

Os políticos


Raça de homens maus! E são nossos filhos, sairam do seio da sociedade, que afinal sou eu e você. Os políticos são alguns de nós. Já nascem com este gene dominante, ou talento, ou culpa, sei lá. Mas são amorais. Não caia nessa de que tendo se desenvolvido em um meio - dos metalúrgicos ou dos médicos, por exemplo - será bom. Um político é sempre a banda podre de sua classe. Nem escolha aquele - porque é nossa obrigação escolhe-los, inventamos isso desde o princípio do mundo - que é religioso, que resa diante de nós, contrito, na praça ou na televisão. Não deixe este fato lhe escapar, ele é um político, um principe, uma potestade má. Lendo Emanuel Kant nos damos conta que só existe um força para controlar o sem vergonha, o aproveitador, aquele que nasceu com esta missão, ou pior, aquele que fez da vida de político o seu destino. Só o que pode manietar sua mão rapace - com cinco, quatro ou seis dedos - é a lei.

"Dever! Ó nome sublime e grande, tu que não encerras nada de agradável, nada que implique que alguém se deixe persuadir pela lisonja, mas que exige submissão, que pões uma lei que por si mesma encontra acesso ao espírito, e conquista, ainda mesmo contra nossa vontade, uma lei diante da qual se calam todas as inclinações, mesmo quando agem secretamente contra ela".

Então, vamos meter a lei em cima deles! Mas não espere que eles mesmos acionem a lei contra um dos seus. Aquilo ali, o antro deles, é uma panela cheia de tudo quanto é ruim. Nós, os cidadãos, quem os escolheu, mesmo que amemos a sua figura, afinal sairam de nosso meio, não fiquemos só assistindo seus desmandos pela televisão, acionemos a justiça contra eles, movamos uma ação popular, porque só tem este modo de parar seus malfeitos, a lei.

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